Vacina contra a gripe é segura e não causa a doença, alerta Ministério da Saúde

A campanha nacional de vacinação contra a gripe está em curso em todo o país, com foco especial em idosos, crianças de 6 meses a 6 anos, gestantes e puérperas. O objetivo é alcançar 90% de cobertura vacinal nesses grupos antes do inverno, quando o vírus da gripe costuma circular com mais força.

A imunização começou nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. No segundo semestre, será a vez da Região Norte, durante o chamado “inverno amazônico”, período mais chuvoso da região. O Ministério da Saúde e especialistas reforçam que a vacina é segura e não provoca gripe, ao contrário do que apontam fake news. De acordo com Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a desinformação é um dos maiores obstáculos à adesão: “Informação falsa, às vezes, é mais letal do que a própria doença”, alertou.

Levi explica que a vacina utiliza um vírus inativado, ou seja, não há como a pessoa vacinada contrair a gripe a partir da dose. Os sintomas leves que ocorrem em alguns casos são comuns a outras infecções respiratórias, que também circulam nesta época do ano, como rinovírus e covid-19. Outro ponto importante é o tempo necessário para que o organismo desenvolva proteção: são cerca de duas semanas após a aplicação da vacina. Durante esse período, o indivíduo ainda pode ser infectado, o que também gera confusão e alimenta rumores falsos.

O imunizante contra a gripe pode reduzir entre 60% e 70% os casos graves e mortes pela doença, de acordo com o Ministério da Saúde. A vacinação está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde para os grupos prioritários.

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